Chris: - Eu estou mesmo aqui?
Albert: - O que você quer dizer com você afinal?
- Você é seu braço ou sua perna?
Chris: - Em parte.
Albert: - É mesmo?
- E se você perdesse todos os seus membros, deixaria de ser você?
Chris: - Ainda seria eu.
Albert: - Então o que é o Eu?
Chris: - Meu cerebro, eu acho?
Albert: - Seu cerebro?
-Seu cerebro é um pedaço do corpo, como sua unha, seu coração.
- Por que é esta parte é você?
Chris: - Por que eu, sou como uma voz em minha cabeça, a parte de mim que pensa, que sente medo. Que tem consciência que eu existo.
Albert: - Então se tem consciência de que existe, você existe.
- Então é por isso que você ainda está aqui! ”.
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Em outro diálogo Albert questiona Chris.
“- Por que é tão difícil?
- Sua mente, sua carne, ela apodrece e desaparece.
- Você acha de verdade que você é só isso?”.
E continua:
“- O pensamento é real. Física é ilusão! Que ironia isso , não acha?”.
Esta frase me soa com ar de platonismo. Nem sempre o que vemos, é verdadeiramente aquilo que vemos. Não entendemos as coisas, simplesmente só pelos sentidos. Ele nos auxilia, mas não o todo, o entendimento completo. Por isso a necessidade do pensamento, ele sim é real, ele sim faz chegarmos ao entendimento completo das coisas postado em nossa frente.
Chris para Albert:
“- Ora, Einstein. O meu relógio não funciona aqui, ele não marca mais o tempo. O tempo não existe aqui. Estiver ele onde estiver.”
Não há nada físico no pensamento, nem o tempo faz conjurar horas nele, no pensamento o tempo deixa de existir. Temos a consciência destes, e o que eles são diante de nossos olhos. “Aquilo que as pessoas chamam de impossíveis, são o que elas nunca viram.” Não podemos entender o que não existe, por isso a sensação de impossibilidade, pois não foram vivenciadas diante aos nossos sentidos. Mas se vivenciamos em nosso pensamento, elas existem?
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